segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Como se comportar durante a entrevista


Segundo os especialistas, o futuro candidato é escolhido 30 segundos após sua entrada na sala do entrevistador. Não se esqueça: a primeira impressão é a que fica. Então, veja as dicas:


1. Ao ser anunciado, entre tranqüilo, respire fundo e deseje à você mesma boa sorte;

2. Não se desespere e vá entrando de vez na sala. Pare na porta, cumprimente e peça "licença" para entrar;


3. Mantenha sua expressão fisionômica leve e um sorriso sereno: o carisma é fundamental;

4- Não estenda a mão para o(a) entrevistador(a), espere que ele(a) tenha essa atitude;
5. Caso haja o cumprimento seguido de um aperto de mão, mantenha seus pertences no braço e na mão esquerda (se for canhoto, na direita) para não causar embaraço e constrangimento na hora de dar a mão;

6. Não se esqueça da importância do aperto de mão, firme e natural;
7. Só sente se for convidado. Se não, permaneça em pé até receber o convite verbal para a atitude. Em seguida, agradeça;

8. Caso esteja com uma pasta, uma agenda, uma bolsa, uma maleta, ou qualquer outro pertence, não os coloque sobre a mesa do entrevistador. Mantenha-os sobre o colo, mas cuidado para não se sentir como se estivesse com um "escudo" de proteção. Havendo uma cadeira vazia, coloque sobre ela;

9. Por mais cansado, ansioso ou tranqüilo que possa estar, não sente na cadeira de qualquer jeito. Mantenha uma boa postura e a parte superior do corpo projetada um pouco para frente;

10. Não cruze os braços, evite a impressão de insegurança ou defesa;

11. Olhe nos olhos do entrevistador. Isso passa segurança e confiança;
12. Use todos seus sentidos e não se distraia durante a entrevista;

13. Não minta e, no caso de respostas comprometedoras sobre o antigo trabalho ou a antiga empresa, prefira omitir;

14. Evite gesticular muito com as mãos;

15. Durante a conversa, evite gírias, trejeitos e mascar chicletes;

16. Caso o entrevistador lhe ofereça uma xícara de café ou chá, não recuse por educação nem aceite por obrigação. Dizer "obrigado(a)" só não basta. Dessa forma não dá para saber se você aceitou a tal café ou não. O certo é: "sim, obrigado(a)" ou "não, obrigado(a)". Lembre-se: a xícara na mão direita e, o pires na mão esquerda. Os biscoitinhos poderão esfarelar sobre a sua roupa, portanto, é melhor recusar. Não seria elegante falar com a boca cheia nem ter que se levantar para sacudir as migalhas. Trata-se de uma entrevista e não de um chá informal;
Se o entrevistador não lhe oferecer água nem café, ou se você sentir necessidade de ir ao banheiro (por isso que é importante ir antes de entrar na sala), não interrompa a conversa. Deixe sua água, café ou banheiro para a hora que terminar a entrevista;

17. Se o entrevistador fumar e a fumaça te incomodar, o jeito é suportar até o término da entrevista. Se você tiver uma renite alérgica ou problema respiratório, mencione (com delicadeza e bom senso). Se você também fuma nem pense em acender um cigarro e também não peça permissão para fumar. Deixe o cigarrinho para mais tarde;

18. Se o entrevistador atender algum telefonema, não fique encarando-o(a) enquanto ele(a) estiver falando ao telefone. Disfarce abrindo sua agenda ou olhe em direção à janela. Se o assunto for demorado ou muito pessoal, convém levantar-se da cadeira deixando o entrevistador à vontade. Cabe ao entrevistador evitar receber continuamente telefonemas durante a entrevista para não interromper ou dispersar os assuntos e interesses em pauta;
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Leis amparam 'Big Brother' no trabalho


Bloquear o acesso a sites e programas, monitorar a navegação dos funcionários e até espionar e-mails enviados e recebidos.

Perante a lei, as empresas têm o direito de fazer isso? Ou é invasão de privacidade?

De acordo com a advogada especialista em direito digital Patrícia Peck, tanto os computadores como a internet e a conta de e-mail corporativa pertencem à empresa e, portanto, podem ser monitorados e controlados. "A Justiça já reconhece isso. O funcionário deve estar ciente que está sendo vigiado. Uma 'boa prática' é avisar isso aos empregados" .

Cada vez mais, as empresas fazem com que os empregados assinem termos de compromisso quando são admitidos. "Pela visão das empresas, é uma forma de se resguardar judicialmente, uma vez que o funcionário não poderá, em tese, reverter uma demissão 'porque não sabia'", explica o advogado especializado em direito digital Omar Kaminski. "E o funcionário não tem escolha e nem pode discordar desses termos. Se não quiser aceitar, é melhor procurar outra empresa para trabalhar."

Quando o funcionário é flagrado infringindo as normas - que ele assinou - corre o risco de ser demitido por justa causa, ou seja, sem receber parte dos direitos trabalhistas a que teria acesso no caso de ser dispensado por decisão da empresa (sem justa causa). "Existe uma certa tolerância das empresas", diz Kaminski. "Mas já existem centenas de demissões. Geralmente acontece quando o empregado fica o dia inteiro na internet, quando ele falou mal da empresa pela web ou vazou alguma informação sigilosa."

Fonte: Estadão
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domingo, 30 de agosto de 2009

Internet no trabalho...quais os limites?


Quais os limites para o uso da internet no trabalho?
Em uma época em que os profissionais precisam estar muito conectados e bem informados, saber como utilizar a rede mundial sem abusos é uma tarefa das mais complicadas.

Nem sempre as empresas se preocupam em estabelecer uma política transparente do que pode e do que não pode ser feito na rede. E nem sempre os funcionários têm elementos para se autopoliciar no dia-a-dia do trabalho. É aceitável acessar o e-mail pessoal, por exemplo?

As liberdades variam de acordo com a empresa e seu tipo de atividade, assim como a profissão e o cargo.

Em empresas de telemarketing, não é permitido usar a web durante o expediente. Em bancos, só tem acesso quem precisa da rede para exercer sua função. E, mesmo assim, com bloqueios. Em agências de publicidade, quase tudo é liberado, até sites pessoais, mas, se o usuário perder produtividade, está frito. Em empresas de comunicação, usar a internet é uma questão de sobrevivência, mas há limites para acessar sites pornográficos, fazer downloads ou enviar correntes por e-mail.

Muitas empresas simplesmente bloqueiam o acesso a sites e programas. Ao tentar acessar o Orkut ou o MSN, por exemplo, o funcionário recebe uma mensagem de erro. Tradução: o empregador não quer que o funcionário acesse esse tipo de conteúdo, que não tem a ver com o trabalho.

Segundo um estudo do instituto Qualibest, 53% das companhias brasileiras impõem bloqueios ao uso da rede. Mesmo aquelas que buscam conscientizar os funcionários, como a Petrobras. "É para assegurar que não estejamos expostos a riscos de segurança, como vírus, e que se mantenha o código de ética da empresa, que é não tolerar pornografia, envio de correntes de e-mail e atividades político-partidárias", diz Pedro Arruda, gerente de segurança empresarial da companhia de petróleo. MSN e Orkut, por exemplo, estão fora.

Há, entretanto, quem burle as regras. Mesmo quando um determinado site é bloqueado, há serviços, chamados proxies, que permitem enganar os sistemas de segurança para acessar, por exemplo, o Orkut.

Em outros casos, os funcionários têm acesso à web, mas a empresa os orienta a não acessar determinados sites ou serviços. Funciona? Algumasvezes sim, outras não. Ou, quem sabe, mais ou menos. "Dou uma entradinha de manhã no Orkut, só para checar. Mas é rápido e não deixo ninguém ver", diz a redatora publicitária Eliana Loureiro, de 29 anos. "Nunca vi ninguém ser punido por isso."

Quando as restrições são grandes, é melhor se conformar ou encontrar uma maneira de burlar a proibição? Uma boa dica é se informar sobre os limites, conhecer os motivos e, se for o caso, argumentar sobre a importância de ter acesso a esse ou àquele serviço.
"Procure conhecer os limites impostos pelas empresas", sugere Patrícia Resch, diretora da consultoria de RH Resch. "Se o funcionário não é informado sobre as restrições quando é admitido, deve tomar a iniciativa e perguntar. Se não houver uma regra ou for tudo liberado, mesmo assim deve-se usar o bom senso", diz. É importante saber que certos abusos podem resultar em demissão por justa causa.
O micro é da empresa, assim como a conexão à internet. Os empregados precisam respeitar as regras. Se isso não acontecer, a Justiça entende que o funcionário cometeu falta grave", diz Patrícia Peck, advogada especialista em direito digital. Nesse caso, o funcionário demitido não recebe os direitos trabalhistas.
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Perigos do Orkut




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27 perguntas e respostas de uma entrevista de emprego.


O momento da entrevista é um dos mais importantes em uma seleção para preenchimento de vaga de emprego. Para se sair bem na esntrevista, saiba quais são as perguntas mais frequentes e como respondê-las.

1. Fale sobre você
Você pode especificar a questão perguntando se o entrevistador gostaria de saber sobre o lado pessoal ou profissional. Procure responder de forma clara, sucinta e objetiva. TRANSMITA A MELHOR IMAGEM DE SI MESMO. Se ele quiser saber sobre seus gostos ou hobbies fique atento: tenha cuidado para não contar a história da sua vida.

2. Por que você saiu do último emprego ou por que quer sair da empresa onde está?
Diga que você está procurando um novo emprego porque quer avançar sua carreira e conseguir uma posição que te permita crescer como pessoa e como profissional. Não é uma boa idéia mencionar dinheiro nessa resposta. Se foi demitido, necessitará de uma boa explicação, mas seja positivo a respeito do assunto.

3. Quais são seus objetivos a curto prazo? E a longo prazo?
Seja específico e tente aproximar, de alguma forma, os seus objetivos aos da própria empresa. Respostas como "ganhar bem" ou "aposentar-se" são totalmente proibidas.

4. O que o levou a enviar o seu curriculum a esta empresa?

Aproveite esta deixa para demonstrar que fez o seu "trabalho de casa". Toda a pesquisa que fez sobre a empresa vai ajudá-lo muito nesse momento. Fale sobre a atividade da empresa e a forma como o posicionamento desta a torna uma empresa de elevado interesse para qualquer profissional.
5. O que procura num emprego?
Você pode responder a esta pergunta de várias formas: desenvolvimento profissional e pessoal, desafios, envolvimento, participação num projeto ou organização de sucesso, contribuição para o sucesso da empresa, etc.

6. Qual foi a decisão mais difícil que tomou até hoje?
O que se pretende com esta questão, é que os candidatos sejam capazes de identificar uma situação em que tenham sido confrontados com um problema ou dúvida, e que tenham sido capazes de analisar alternativas e consequências e decidir da melhor forma.

7. Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos?
Um "não" a esta pergunta pode acabar com as suas chances. Demonstre-se capaz de trabalhar com prazos e dê exemplos de situações vividas em trabalhos anteriores.

8. Quais são as suas maiores qualidades?
Aponte aquelas características universalmente relacionadas com um bom profissional: proatividade, empenho, responsabilidade, entusiasmo, criatividade, persistência, dedicação, iniciativa e competência.

9. E pontos negativos/defeitos?
Naturalmente que a resposta não poderá ser muito negativa, pois a empresa não vai dar oportunidade a um profissional que diga ser desorganizado, desmotivado ou pouco cumpridor dos seus horários. Muitos candidatos usam o velho truque (batidérrimo) da qualidade-defeito. Pega-se uma qualidade e a agrava de forma a parecer um "defeito". Por exemplo: exigente demais, perfeccionista, muito auto-crítico, metódico etc. Eu sugiro que você opte por defeitos reais, mas que não sejam capazes de interferir na execução do trabalho. Por exemplo: para uma vaga de plataformita, o candidato pode dizer que um de seus defeitos é não conseguir falar em público, para um grande número de pessoas.

10. Até hoje, quais foram as experiências profissionais que lhe deram maior satisfação?
Seja qual for a sua escolha, justifique bem os motivos. Tente mencionar as mais recentes e que sejam mais adequadas aos seus objetivos profissionais. Procure algo que tenha ligação com o cargo para o qual você está concorrendo.

11. Que avaliação faz da sua última (ou atual) experiência profissional?
Esse momento é muito importante. Não se queixe e, nunca, jamais, critique a empresa e respectivos colaboradores. Diga sempre alguma coisa positiva (sobre o ambiente de trabalho ou o produto/serviço da empresa). Se começar a apontar defeitos ao seu emprego anterior correrá o risco de o entrevistador achar que o mesmo pode acontecer no futuro relativamente àquela empresa.

12. Se seus colegas de trabalho estivessem aqui, o que diriam sobre você?
Seja positivo sempre, e tenha algumas citação específicas em mente, como: “Diriam que eu dou duro no trabalho” ou “Fulano sempre disse que eu era o mais confiável e criativo em resolver problemas que ele conheceu”.

13. Para quais empresas você enviou o CV?
Seja honesto e mencione algumas empresas, mas não entre em detalhes. O fato que você está seriamente procurando por emprego e mantêm suas opções abertas é o que o entrevistador está procurando saber.

14. O que te motiva a fazer um bom trabalho?
A resposta a esta pergunta não é dinheiro (mesmo que seja). Deve ser motivado por causas nobres, quer reconhecimento por um trabalho bem feito, tornar-se melhor no mesmo, ajudar os outros ou ser um líder em seu campo.

15. No que você se destaca?
Aqui o enrevistador está pedido para você explicar por que você é um bom empregado. Permaneça positivo. Pode ser alguém que funciona bem sob pressão, um grande motivador, resolve problemas com facilidade/criatividade ou alguém com atenção extraordinária para detalhes. Lembre-se: o entrevistador procura respostas relacionadas ao trabalho.

16. Dê-nos um motivo para escolhermos você ao invés dos outros candidatos.
Esta é uma das perguntas mais complicadas. O que se espera é que o candidato saiba "vender" o seu produto. Isto é, deverá focar-se nas suas capacidades e valorizar o seu perfil como o mais adequado para aquela função e a forma como poderá trazer benefícios e lucros para a empresa.

17. O que você faz no seu tempo livre?
Seja sincero, mas lembre-se que os seus hobbies e ocupações demonstram não só a capacidade de gerir o seu tempo, como as preocupações com o seu desenvolvimento pessoal e facilidade no relacionamento interpessoal. Evite falar que gosta de noitadas e bebedeiras.

18. Vamos conversar sobre salário. Quanto você deseja?
Ainda que saiba o salário, se responder de primeira estará mostrando suas cartas. É óbvio que você deseja receber o máximo possível por seu trabalho, enquanto o empregador deseja pagar o mínimo possível. Pesquise a respeito da faixa que um profissional está recebendo no momento e com essas informações você pode dizer: “isso é algo que pensei muito tempo e creio que alguém com minha experiência deve receber entre X & Y”. Ou você pode ser mais astuto e dizer: “no momento estou mais interessado em conversar sobre a posição que vocês podem me oferecer”. Isso ao menos pode fazer com que ganhe tempo para decidir. Mas se você tiver um valor específico em mente e estiver confiante que a empresa irá pagar, fale sem medo.

19. Você trabalha bem em equipe?
A resposta sempre é SIM. Essa é a única resposta.
20. Conte-me sobre uma sugestão que você fez e que foi implementada.
O importante aqui é focalizar na palavra “implementou”. Você pode ter tido milhares de idéias, mas o que interessa é a idéia que a empresa na qual você trabalhava implementou e funcionou. Esteja preparado para contar sua história.

21. Tem algo que tenha te irritado sobre as pessoas com quem já trabalhou?
Naturalmente você tem uma lista enorme, mas você não pode dizer isso. A melhor forma de responder a esta pergunta é pensar por um tempo e então dizer algo como: “pensando bem, eu sempre me dei bem com meus colegas de trabalho”.

22. Tem alguém que você não conseguiria trabalhar junto?
“Eu posso trabalhar bem com basicamente qualquer pessoa”

23. Conte-me sobre qualquer dificuldade que você teve com o seu ex-patrão.
Com essa pergunta o entrevistador esta testando para ver se você irá falar mal do seu ex-patrão. Responda esta pergunta com tato, diplomacia e se for necessário, uma perda de memória. Em resumo, você nunca teve problemas.

24. Você prefere trabalhar pelo dinheiro ou pela satisfação profissional?
É bom dizer que dinheiro é importante, mas lembre-se que NADA é mais importante para você do que o trabalho, do que o prazer em realizar algo.

25. Prefere que gostem ou sintam medo de você?
A resposta é “Nenhum dos dois. Eu prefiro ser respeitado”. Você não quer ser temido porque o medo não motiva uma equipe. Por outro outro lado, se você é o melhor amigo de todo mundo achará difícil tomar decisões fortes ou cobrar a entrega dos trabalhos no prazo.

26. Está disposto a colocar os interesses da empresa acima dos seu próprio interesse?
Provavelmente terá que dizer sim, pois você está tentando ser o empregado perfeito.

27. Você tem alguma pergunta a fazer?
Esta resposta está diretamente relacionada à pesquisa que você fez sobre a empresa e também lhe dará a possibilidade de mostrar como se preparou. Não vá logo perguntando sobre os benefícios. Pergunte quando você poderá começar, em que especificamente você estará trabalhando, como esse cargo afeta o resto da empresa. O importante é sempre ter perguntas.
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sábado, 29 de agosto de 2009

O que deve constar em um bom Currículo?

Quando alguém for analisar se deve ou não contratar você, ou chamar você para uma entrevista, existe um determinado conjunto de informação que essa pessoa precisa ter à mão – e cabe a você encontrar este ponto de equilíbrio, sem deixar faltar nenhum dado essencial, nem colocar informações desnecessárias que possam prejudicar a análise do seu currículo.





Veja o que não pode faltar no seu currículo.

1. Tenha um foco: Se você está procurando ao mesmo tempo uma colocação como professor de educação física e outra como recepcionista, faça um currículo separado para cada uma das vagas, sem misturar neles as aptidões tão diferentes entre si. O mesmo vale para atividades extra-curriculares, trabalhos voluntários e todos os outros “extras”.

2. Faça uma pesquisa: Procure se informar (no site da empresa, na imprensa ou de outra forma) sobre as empresas para as quais você vai entregar o currículo e que tipo de profissionais elas procuram. Escreva os currículos dando destaque às características que você tem e que se adequem ao perfil que a empresa deseja.

3. Seja original: não há problema em ver modelos de currículos divulgados na imprensa ou em sites especializados, mas não os copie. Use-os apenas como inspiração. Lembre-se que o avaliador provavelmente vai receber vários outros iguais à aquele modelo, e tudo o que você NÃO quer é ser apenas “mais um”.

4. Só coloque os dados pessoais necessários: é claro que os dados pessoais e as informações de contato são essenciais. Por isso elas devem vir no alto, em destaque, na primeira folha. Mas não se extenda mais do que o necessário: basta ter o nome completo, endereço, telefone fixo, telefone celular e e-mail (todos devem estar atualizados e corretos). Não coloque CPF, identidade, título de eleitor...
5. Inclua o essencial: Em um bom currículo, não podem faltar as informações de contato atualizadas, informações básicas sobre você (nome completo, data de nascimento, cidade onde mora, estado civil), dados sobre as experiências profissionais recentes (empregos, estágios – incluindo período e atividade desempenhada em cada um deles), a formação acadêmica (com detalhes apenas sobre as mais relevantes) e outras atividades e fatos que possam ajudar a definir você como profissional: participação em cursos e eventos, atividades como instrutor, atividades comunitárias, domínio de idiomas, aptidões adicionais (exemplo: dirigir, ter carro próprio…) e outros itens, desde que sejam relevantes para a vaga pretendida.
5. Seja claro, direto e verdadeiro: Um ponto essencial é incluir a informação correta e completa, de forma direta e concisa. Não tente mascarar informações, pois a empresa poderá descobrir depois.
6. Escreva de maneira informal, mas corretamente: Um bom currículo não precisa vir recheado de formalidades. Pelo contrário. Você deve escrever de maneira informal, sem palavras complicadas ou termos técnicos. Mas isso não quer dizer que você pode escrever gírias ou cometer erros de português. Leia e releia, remova os erros de ortografia e gramática. Pontue, acentue. Entregue para alguém revisar. Não esqueça de verificar os dados e números. A última coisa que você quer é que o seu telefone de contato esteja errado. A penúltima coisa que você quer é que a presença de erros de digitação levem o seu avaliador a acreditar que você não é zeloso, ou que escreve mal.
7. Seja seletivo: Dificilmente o avaliador desejará saber onde você fez o pré-escolar ou o estágio obrigatório para se formar no segundo grau. Incluir este tipo de detalhe no currículo é praticamente uma confissão de que o candidato não tem nada de mais relevante para informar ou que não tem discernimento do que é importante. O que ele realmente quer saber é se você fez cursos de informática ou de formação profissional em alguma área, por exemplo.
8. Capriche no visual: Claro que a parte mais importante do seu currículo é o conteúdo, mas você definitivamente não deseja causar má impressão. Imprima com capricho e entregue originais (e não xerox) do seu currículo em cada empresa. Se você tiver que corrigir alguma coisa, simplesmente edite e imprima de novo. Nada de alterar escrevendo com esferográfica sobre o seu original desatualizado. Lembre-se que se você caprichar, o seu currículo pode ser o primeiro contato que a empresa terá com você. Mas se você não caprichar, é provável que ele seja o último.
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O que você não deve fazer em uma entrevista de emprego


Você consegue imaginar um candidato atender o celular durante a entrevista? E um candidato que puxou a descarga do banheiro durante uma conversa pelo telefone com o entrevistador?
Esses erros são bastante divertidos, mas para quem não foi protagonista deles
Deixando de lado os fatos bizarros, vamos listar alguns erros que são bastante comuns e que muitas vezes são cometidos sem que as pessoas percebam que os estão cometendo.

Vai então a lista do que você não deve fazer.

1. Chegar atrasado: sem comentários.

2. Falar mal do antigo emprego, do ex-chefe, da equipe atual, do governo, do time… Os entrevistadores “tradicionais” costumam classificar negativamente (e às vezes com razão) esse tipo de atitude. Mantenha sempre o pensamento positivo e esqueça as palavras negativas como problema, crise...
3. Tagarelar: uma entrevista bem-sucedida pode ser bastante parecida com um bate-papo, mas este bate-papo precisa ser conduzido pelo entrevistador. Você pode exibir sua iniciativa e seu talento de comunicador, mas faça isso respondendo às perguntas de forma objetiva, sem arrodeios ou muitos detalhes. Você não pode começar dizendo: "Tudo começou numa tarde de verão, em meio a um por-do-sol pitoresco...e blá, blá, blá".
4. Desânimo: Não apareça com cara de “mais uma entrevista de uma longa série em que fui rejeitado”. Capriche na educação, na empatia e na atenção – inclusive com os demais candidatos, sempre pode haver alguém observando.

5. Respostas decoradas: é claro que você pode e deve estudar antes da entrevista. Mas suas respostas têm que ser verdadeiras e precisam parecer espontâneas.

6. Mentir: além de moralmente errado, não vale o risco. Ser descoberto, mesmo na mentirinha mais inocente, geralmente é suficiente até mesmo para remover a sua ficha do banco de talentos, ou marcá-la como indisponível para processos seletivos futuros.

7. Acelerar o seu lado: em algumas entrevistas existe abertura para o candidato perguntar sobre salário, plano de carreira, horários, benefícios… Mas tenha sensibilidade, e não coloque estes assuntos na frente dos interesses do entrevistador. Durante a entrevista, o seu principal interesse é garantir que os interesses dele sejam satisfeitos! Faça sim perguntas: sobre a natureza da atividade, da equipe ou do mercado. De preferência, faça-as antes de perguntar dos assuntos que o interessam pessoalmente.

8. Extravagância ou Timidez: é claro que você precisa ser simpático e comunicativo. Mas não exagere no seu “show de talentos” para os entrevistadores. Nada de contar piadas ou 'causos'. a não ser que você esteja tentando fazer parte de um progama humorístico. Além de não ser conveniente, sem querer, você pode acabar ofedendo o entrevistador. Mas também não se feche em copas: você precisa mostrar o que o seu currículo não diz, além de confirmar o que ele diz.

9. Desatenção: fique de olhos e ouvidos bem abertos...cuidado para não se distrair com o porta-retrato na estante ou com alguma outra coisa na mesa do entrevistador. Nada de bocejar, espreguiçar-se...

10. Chantagem Emocional: não queira comover ou sensibilizar o entrevistador. Não diga que está ali porque está passando por necessidades, porque sua genitora está enferma, porque tem que comprar o leite das crianças....

11. Não saber nada sobre a empresa: faça o 'dever de casa' e vá para a entrevista munido do maior número de informações possível sobre a empresa. Se a empresa de recrutamento não divulgar qual é a companhia que está em busca de candidatos, ela deverá, ao menos, informar sobre o setor. Tem mais chance de sucesso o candidato que sabe se posicionar na entrevista porque domina o assunto trabalho, em detrimento daquele que não se deu ao trabalho de pesquisar mais sobre a empresa em questão.

12. Usar gírias ou regionalismos: nada de 'vixe', 'oxente', 'caba da peste', 'paia', 'tipo assim', 'resenha', 'brother', 'véio', 'fala sério', 'tá ligado' etc. O linguajar é um detalhe importante, dependendo das expressões utilizadas, o discurso demonstra certa imaturidade do candidato.

13. Vangloriar-se de suas conquistas pessoais: na hora de 'vender seu peixe' ponha o ego de lado e não em primeiro lugar. O discurso não pode estar recheado de "eu fiz"; "eu consegui"; "eu conquistei"; e "eu realizei". Quando você coloca todas as conquistas em primeira pessoa pode soar presunçoso para o entrevistador. Até porque, na maior parte das empresas, os projetos e as realizações não são fruto do trabalho individual, mas sim, de uma equipe. A partir disso, destaque como foi sua atuação para que ele fosse bem-sucedido.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Segundo estudo, usar Orkut e Twitter no trabalho aumenta produtividade


Redes sociais como o Twitter e o Facebook podem ajudar no desempenho dos funcionários em empresas. É o que afirma um estudo australiano que mostra que navegar na internet para diversão enquanto se está no escritório aumenta a produtividade.
Segundo a agência de notícias Reuters, a pesquisa da Universidade de Melbourne mostrou que pessoas que usam a internet por razões pessoais no trabalho são cerca de 9% mais produtivas que aquelas que não usam.
O autor do estudo, Brent Coker, do departamento de administração e marketing da instituição, disse que "as pessoas precisam sair um pouco do trabalho para trazer de volta a concentração necessária para suas atividades".
"Paradas rápidas, como para uma rápida navegada na internet, faz com que a mente descanse, o que posteriormente a torna capaz de se concentrar mais durante o trabalho e, como resultado disso, a produtividade aumenta", afirma Coker.
Ele diz que as empresas costumam gastar muito dinheiro em programas para bloquear sites de vídeo, de compras e de relacionamento, com o pretexto de que isso custa muito em perda de produtividade.
"Mas as coisas não acontecem sempre desta maneira", diz o autor, complementando que as pessoas que foram analisadas navegavam por estes sites com moderação durante o horário de trabalho, por cerca de 20% de todo período.


Fonte: Folha Online
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Visual caprichado para o currículo

Um currículo caprichado pode fazer a diferença entre uma leitura atenta por parte do avaliador, ou uma simples análise apressada que classifica você como “mais um que copiou o modelo que saiu no jornal”, e o coloca na pilha de descarte.

Ao mesmo tempo em que você deseja que seu conteúdo seja lido e entendido, você não quer correr o risco de ser visto como “mais um”, ou que o avaliador tenha a impressão de que você não se aplicou o suficiente na preparação do currículo.


Mas você também não pode correr o risco de se destacar negativamente por cometer exageros na sua composição ou por fazer com que a forma do currículo chame mais atenção do que o conteúdo.


Você não precisa ser um designer profissional para fazer um currículo caprichado – basta ter um pouco de bom senso e prestar atenção em alguns macetes.


Então vamos às dicas, que se concentram nos erros comuns que você deve evitar.
1. Não seja “mais um”. Fuja dos modelos de currículo pré-fabricados e dos sites que preenchem os currículos automaticamente para você: você não deseja que o seu avaliador veja você como “mais um”. Pelo contrário, você quer se destacar! E precisa fazer isso sem perder a linha. Não há problema em consultar os modelos de currículo, estudá-los ou mesmo em adotar algumas idéias deles. Só não vale copiá-los completamente.
2. Não use papéis extravagantes. Se você deseja investir na qualidade do papel de seu currículo, escolha um papel de boa qualidade, mas branco, liso e em formato A4. Peça na papelaria por papel A4, gramatura 90 g/m2. O avaliador vai receber muitos currículos e terá que guardá-los em um envelope ou pasta. Se o seu for muito grande, não vai caber. Se for muito pequeno, pode ficar solto, ou ficar entre 2 outros e nem ser lido. Texturas, cores, marmorização e outros “diferenciais” nem sempre passam a mensagem que você gostaria que passassem.

3. Não inclua uma folha de rosto. É um currículo, e não um relatório escolar!
4. Não desperdice esforços com uma capa ou envelope especiais. Não há nada de errado com eles, mas tende a ser esforço desperdiçado. A não ser que a empresa seja muito pequena, é provável que os currículos sejam recebidos por um setor de protocolo, repassados a alguém que vai colocá-los em uma pasta e só então entregues ao avaliador – e o seu envelope, capa ou invólucro especial têm enormes chances de irem para o lixo nas primeiras duas etapas.
5. Não use fontes Times New Roman, Comic Sans ou uma fonte extravagante. A primeira seria adequada (não há nada de errado com ela), mas como é a fonte padrão de vários editores de texto, tem grande chance de ajudar você a parecer “mais um”. A segunda só é adequada para decorações de festas infantis. Escolha uma fonte clara, sóbria e com boa legibilidade. Experimente Arial, Georgia, Verdana.


6. Nada de fontes microscópicas. O avaliador pode enxergar mal. Uma fonte bastante legível pode ser reduzida até no máximo 9 pontos. O ideal é não descer abaixo dos 10 pontos. Se a parte essencial do seu texto não couber na primeira página, não tente espremê-la reduzindo a fonte. O contrário também vale: nada de usar 14 pontos para prencher o espaço das qualificações que você não tem.
7. Sem decoração excessiva. Nada de desenhos, gravuras, ilustrações. Molduras e bordas também devem ser evitadas. Use fonte na cor preta, no máximo um cinza bem escuro para não prejudicar a legibilidade. Se for usar alguma outra cor (além do preto), limite-se a apenas uma, e apenas onde houver necessidade de destaque.


8. Não imprima em formato paisagem. Ninguém quer virar o seu currículo de lado para ler, especialmente se ele estiver grampeado a vários outros, ou fixado em uma pasta. Arranje outras maneiras de ser diferente.
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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Entrevista - A preparação

Entrevista de emprego é coisa séria e se você realmente quer a vaga precisa estar bem preparado.
Tão importante quanto a própri a entrevista é a preparação para ela.

Vejamos o que fazer e saber ANTES da entrevista.


1. Informe-se: Mesmo que o anúncio da vaga responda a tudo que você gostaria de saber, pesquise mais sobre a organização que está contratando, sobre o mercado dela, oportunidades e concorrentes. Nada vai impressionar mais o seu entrevistador ou banca do que perceber que você tem conhecimento sobre a empresa. Não se limite ao site da empresa. Pesquise notícias sobre ela e, se possível, recorra a algum contato que conheça a organização.
2. Currículo: Revise e reveja seu currículo. Tenha uma cópia dele consigo no momento da entrevista, e se alguma das suas respostas for divergir do que consta no currículo que você enviou à empresa, explique a razão, pois seus entrevistadores irão perceber, ainda que não falem nada a você na hora.

3. Evite emergências: Na véspera, durma bem e se alimente de forma segura.
4. Chegue a tempo: até quando os entrevistadores são benevolentes e permitem que você seja entrevistado mesmo chegando atrasado, a impontualidade conta muitos pontos negativos. Planeje sua rota para chegar a tempo. Alguns dias antes, passe pelo local para ter certeza que sabe onde fica. Tente chegar 15 minutos mais cedo e use o tempo extra para relembrar ou revisar suas anotações, ou mesmo para trocar idéias com outros candidatos ou com alguém da organização que esteja na sala de espera, mesmo que casualmente. Alguns entrevistadores passam na sala de espera antes das entrevistas, e esperam para ver quem tem iniciativa de conversar e fazer perguntas inteligentes.
5. Polidez: Seja educado e civilizado, tanto na sala de espera quanto na entrevista. Não masque chiclete, não fique olhando para o relógio, desligue o celular. Evite fumar, e não abuse do cafezinho.
6. Pratique e treine: Obtenha ou prepare uma lista de perguntas típicas de entrevistas de emprego e convide alguém de sua confiança para praticar a lista várias vezes. Se possível, grave e depois ouça. O ideal é chegar ao ponto em que você responde a qualquer uma das perguntas básicas sem parar para pensar mais do que alguns segundos nem dizer os típicos “Ééééé”, “Ahhhhh”, “Bom…”. Mas cuidado para não se precipitar – você deve refletir, para responder exatamente o que foi perguntado – sem ser monossilábico. Interaja, mostre que você tem conteúdo. Mas nunca exagere!

7. Antecipe o mais difícil: Planeje boas respostas (mas sempre sinceras) para perguntas potencialmente difíceis, comos a lista de seus pontos fortes e fracos, ou a razão pela qual você deixou seu último emprego. Uma boa resposta para a questão dos pontos fracos começa com “Eu percebi que não estou tão bem quanto gostaria no aspecto X, e por isto ultimamente tenho tentado corrigir isto fazendo Y”. Mas só é boa se for verdade mesmo.
8. Saiba o que perguntar: Tenha boas perguntas preparadas. Se o seu entrevistador abrir espaço para que você faça perguntas, e você não tiver nenhuma, isto pode passar uma imagem de desinteresse ou de desatenção.
9. Traje: Use o bom senso na hora de escolher a roupa. Separe-a e revise-a já na véspera. Mostre que você se dedicou para escolher uma roupa adequada a um ambiente profissional e à imagem da organização. Mas não exagere! Terno e gravata só para cargos executivos.
10. Higiene: apenas banho não é suficiente se você quer causar uma boa imprensão. A barba deve está bem feita, os cabelos aparados, as unhas limpas. São detalhes que fazem a diferença. Se você é desleixado consigo mesmo, também será com o seu trabalho.
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Currículo para o 1º emprego

A busca do primeiro emprego é um desafio especial: o profissional ainda não tem grande experiência que possa mencionar, e isso acaba sendo um obstáculo na busca da vaga e até mesmo na confecção do currículo.


Quem está à procura de um emprego, pode aproveitar as orientações de Ana Carla Britto, consultora do Grupo Foco: “Conseguir o primeiro emprego não é tarefa fácil: não consegue trabalho porque não tem experiência e não tem experiência porque não consegue trabalho. Mas, com muita dedicação, o desafio pode ser enfrentado. Nunca espere que as coisas aconteçam; vá atrás. Avise as pessoas que quer trabalhar, comunique-se, pergunte”.Use sempre a sua rede de relacionamentos: para conseguir um bom emprego, um bom primeiro passo é conhecer pessoas bem empregadas, que podem dar boas dicas e até mesmo indicações.


Outra dica diretamente da consultora é: “Não se considere em férias no momento em que está procurando uma colocação. Aproveite o tempo livre para investir em cursos relacionados à carreira que escolheu. Isso conta muitos pontos na vida profissional”. Use o tempo disponível para participar de eventos promovidos pelo SENAC, SENAI, SEBRAE ou outras entidades de fomento ao mercado, e o seu currículo automaticamente irá se enriquecer – gerando uma vantagem em relação aos seus demais colegas que estão na mesma busca, mas cujos currículos permanecem um grande vazio.


Logo abaixo você poderá visualizar um bom modelo de currículo (tirado de um site especializado) para que não tem experiência.


O conteúdo se baseia no histórico de um recém-formado, mas que se esforçou e cuidou de sua empregabilidade durante a sua graduação, tendo vários cursos complementares para preencher bem a sua ficha.


Click aqui para visualizar o modelo de currículo a baixo


Como se trata de um modelo de currículo de primeiro emprego, foram tomados cuidados especiais para evitar o efeito de “folha vazia”. A margem esquerda foi ampliada, os títulos das seções estão dentro de molduras que ocupam a linha inteira, e outros truques tipográficos foram empregados para garantir de forma harmoniosa o preenchimento do espaço. Note que os truques óbvios, que saltam aos olhos de qualquer avaliador – como aumentar o tamanho da fonte e o espaçamento – foram completamente abandonados.

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sábado, 22 de agosto de 2009

Como se vestir para a entrevista de emprego

Com que roupa eu vou?
Essa é a dúvida da maioria das pessoas. Afinal a primeira impressão é muito importante. Sua aparência será analisada.

A maior de todas as dicas é : vista-se com elegância, sem exageros e de forma compatível com a função que vai exercer.
Veja só o caso contado pelo médico Dr. Leonard Verea em uma entrevista concedida ao Empregos.com.br .
Quando foi entrevistar uma moça que estava se candidatando para trabalhar como recepcionista na clínica médica dele. "A moça chegou de tailleur branco e de saltos altíssimos, como se estivesse indo para um casamento. Na hora eu perguntei: - Você se veste assim todos os dias? Ela disse que não, que essa era uma ocasião especial, e que nos outros dias costumava vestir jeans e camiseta porque depois do trabalho ia direto para a faculdade. 'Então estou vendo uma coisa que você não é', argumentei. Ela estava me passando uma falsa imagem, e claro que não foi admitida".
Moral da estória: O mais importante é passar uma imagem coerente com a expectativa da empresa. Para isso, você precisa estar bem informado sobre a organização e o cargo pretendido.
Portanto, lembre-se:

- Informe-se antes sobre a cultura da empresa, tipo de negócio e clientes. São informações que podem ser obtidas no site da empresa ou mesmo com amigos e conhecidos que já trabalharam ou trabalham lá. Analise também a vaga para a qual você está se candidatando. Use o bom senso. Um atendente de telemarketing não precisa comparecer à entrevista em um traje executivo, como terno e gravata. O mesmo não se diz de um gerente comercial ou uma secretária bilingüe, profissionais que vão lidar com o público e vão ser a cara da empresa para os clientes e fornecedores e público em geral.

- Simplicidade não é desleixo - melhor uma calça e blusa bem arrumada do que um tailleur todo amassado ou que não seja do seu tamanho.
- Cuidado ao usar roupas jeans, mesmo no "casual friday". Embora a própria palavra já diga que você pode optar por algo mais confortável, não abuse da informalidade: descontração tem limites.

Para as mulheres

- Discrição é fundamental.
- Escolha roupas de cores clássicas, como preto, marrom, bege, branco, azul-marinho. Evite estampas e cores berrantes.
- Nada de mini-saia, decotes exagerados, transparências ou roupas muito justas. Calça-comprida acompanhada de blazer também é adequado.
- Bijuterias ou jóias discretas e de bom gosto.
- Maquiagem natural e discreta.
- Perfume suave. Use poucas gotas.
- Unhas bem cuidadas e cabelos arrumados. Se forem compridos, é preferível prendê-los.
- Sapatos bem cuidados. Esqueça os sapatos de salto muito alto, as sapatilhas e as sandálias. Escolha um sapato confortável com salto de altura média.


Para os homens

- Para cargos de diretoria e gerência, deve-se vestir terno de cor sóbria e elegante.
- Para cargos de chefia e supervisão, pode-se vestir blazer (vale a mesma regra de sobriedade e elegância).
- Prefira as camisas de cor clara. Em caso de dúvida, opte pelo branco.
- Use gravatas tradicionais. Nada de estampas com personagens da Walt Disney e nem de cores extravagantes.
- Cabelo arrumado, unhas limpas e cortadas são fundamentais.
- Nada de brincos, correntes e pulseiras. Use apenas relógio e aliança. Se tiver tatuagens, use uma roupa que as esconda. Infelizmente ainda existe um certo preconceito.
- O perfume deve ser discreto.


Independentemente do cargo almejado e do tipo de empresa, alguns itens de roupas e acessórios devem ser evitados, como gorros, minissaias, camisetas estampadas e até sapato muito gasto.

Nada de óculos de sol no alto da cabeça ou fones de ouvido no pescoço. Guarde qualquer aparelho que esteja usando. Roupas coloridas ou brilhantes, largas ou apertadas demais. Considere como um investimento pessoal comprar uma boa roupa para as entrevistas - e que seja do seu tamanho.
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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O que pode levar à demissão por justa causa?

Você sabe quais as atitudes que podem levar à demissão por justa causa? Ao contrário do que muitos pensam, não é só o furto que leva à essa situação. Veja:
- "Ato de improbidade": furtar ou lesar a empresa, por ex.
- "Incontinência de conduta ou mau procedimento": assediar outro funcionário ou desrespeitar regras da empresa, por exemplo
- "Negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço": vender coisas dentro da empresa ou desrespeitar cláusula de exclusividade, por exemplo
- "Condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena": condenação criminal para a qual não haja possibilidade de recurso
- "Desídia no desempenho das respectivas funções": faltar, chegar atrasado, negligenciar tarefas
- "Embriaguez habitual ou em serviço": chegar bêbado ao trabalho, por exemplo. No caso dos alcoólatras diagnosticados por médico como tal, não vale, segundo o advogado trabalhista Sérgio Batalha, uma vez que se trata de doença e o indivíduo deve ser encaminhado para tratamento
- "Violação de segredo da empresa": divulgar para quem quer que seja informações confidenciais a respeito do trabalho
- "Ato de indisciplina ou de insubordinação": descumprir ordens do superior imediato, por exemplo
- "Abandono de emprego": a CLT não fixa a quantidade de dias seguidos que caracterizam o abandono. Porém, os tribunais consideram é caracterizado abandono deixar de comparecer ao trabalho por trinta dias seguidos
- "Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa ou ocorrência de ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem": xingar a empresa ou colegas, por exemplo
- "Prática constante de jogos de azar": organizar jogos ilegais, como jogo do bicho, no ambiente de trabalho, por exemplo; há questionamentos sobre a prática fora do ambiente de trabalho e sobre se o trabalhador for viciado em jogos, o que pode ser caracterizado como doença
- "Atos atentatórios à segurança nacional": cometer ações contra a segurança nacional mesmo que não tenha nenhuma ligação com o trabalho
Quem é demitido por justa causa perde:
- Aviso prévio
- Multa de 40% sobre o FGTS
- Saque do FGTS
- Férias e 13º proporcional
- Possibilidade de pedir o seguro-desemprego
E quais os direitos de quem é demitido por justa causa?
- Receber os dias trabalhados e as férias vencidas, se eventualmente houver.
É muito importante que você saiba que a demissão por justa causa é considerada pela Justiça a "penalidade mais grave" ao trabalhador e só deve ser aplicada em casos excepcionais.
Não basta a empresa simplesmente alegar a justa causa. Como a razão está sempre com o trabalhador, o empregador tem que provar o fato. Se não conseguir fazer uma prova convincente, a demissão pode ser revertida. O entendimento dos tribunais é no sentido de que a prova deve ser robusta.
Até as faltas mais leves previstas na CLT para justa causa não são aceitas pela Justiça se a empresa não adotar medidas intermediárias.
Faltar no trabalho por exemplo ou trabalhar de forma descuidada não são fatos que possibilitem a demissão logo de cara. Tem de haver penalidades. Advertência, suspensão de um dia, depois de três dias. Se mesmo assim o fato continua acontecendo, aí sim a justa causa pode ser aplicada.
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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Perfil profissional: o que as empresas esperam de você.


Atualmente, com o avanço da Tecnologia de Informação, a busca de maior competitividade, produtividade e qualidade por parte das empresas torna-se evidente e extremamente necessária. Por causa da recessão, da globalização e da competição do mercado internacional as empresas foram obrigadas a repensarem suas estruturas organizacionais e suas estratégias de negócio. A reestruturação organizacional traz elementos de racionalização, os quais têm introduzido novas técnicas administrativas - Qualidade Total, Reengenharia, etc. Hoje, o novo cenário privilegia a tecnologia, a flexibilidade, a agilidade, a participação, o enriquecimento das tarefas (também chamado de empowerment) e o trabalho em equipe.

Dentro deste contexto, surgem novas exigências para o profissional e um novo perfil passa a ser definido.

Passou-se a requerer qualificação profissional, com trabalhadores atualizados, mais experientes, com ampla formação e conhecimentos diversos. Hoje o profissional qualificado tem que obter um conhecimento profundo sobre seu segmento de atuação, ser generalista e ainda manter seu diferencial competitivo, seu algo mais, isto é, a sua especialização no mercado de trabalho. Para isto, fazem-se necessários bons conhecimentos sobre o mercado de trabalho, estar alinhado com sua globalização, atualizar-se constantemente sobre os processos e tecnologias de ponta necessários para a modernização organizacional, manter-se em contato constante com outros profissionais e fazer uma boa rede de relacionamento, preferencialmente com diversificação cultural, seja através de grupos de trabalho ou até mesmo de estudo

O novo profissional deve ter em mente que o aprendizado deve ser contínuo, que não pode parar.

A capacidade de adaptação é fundamental. A avaliação de desempenho para os cargos leva em conta o grau de resiliência do profissional, ou seja, sua capacidade de adaptar-se a mudanças com o mínimo impacto e a mínima perda de qualidade e produtividade.

As empresas também querem gente que se arrisque, que saiba trabalhar em equipe, apresente idéias e administre o seu tempo de trabalho. Aquele que entra em uma empresa e deseja subir de posto tem que colecionar uma série de habilidades e estudar continuamente.

O novo perfil do profissional é de caráter polivalente, empreendedor e aberto a mudanças. No conceito de polivalência, podemos dizer que o trabalhador deve agora ser mais generalista do que especialista. A polivalência dos trabalhadores adquire um novo sentido: de multifuncionalidade, multiqualificação e politecnia.

O aspecto humano e a comunicação são fundamentais. O profissional também precisa ter qualificação emocional, ou seja, a atuar com inteligência emocional. Características comportamentais como saber ouvir, saber liderar, trabalhar em equipe, motivar, influenciar e desenvolver pessoas, posicionar-se com firmeza e embasamento, expressar-se e comunicar-se bem e em público, possuir facilidade para promover mudanças e ser flexível são essenciais e muito exigidas.
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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O que é networking?




Você é talentoso, tem um currículo impecável, mas não consegue as melhores posições do mercado? Não consegue um emprego? Preste atenção: talvez o que esteja faltando pra você seja uma boa rede de contatos.






A tradução da palavra netwuorking é: alguém bem empregado, que possa dar uma referência, ou fazer uma recomendação, quando aparece uma vaga.




“Nós estamos reunidos num curso que tem uma carga horária de 16 horas, 24 pessoas. Algumas das pessoas que estão aqui vão ser lembradas pelas outras durante muitos e muitos anos. E um dia, quando surgir uma oportunidade de indicar ou de ser indicado, esse grupo é uma excelente fonte de referência. O contato começa aqui”, explica Max Gehringer.


Mas não se trata de cunha, pistolão, peixada e QI( "quem indicou").
Todas essas palavras querem dizer mais ou menos o seguinte: um incompetente conseguiu um emprego só porque conhecia a pessoa certa. E isso não é nada justo.

O networking tem um sentido bem diferente.
“Quem que eu conheço que pode me levar àquela solução que eu estou procurando”, explica Elaine Saad, psicóloga especializada em recursos humanos. “O networking é uma ferramenta que eu uso no meu dia-a-dia, às vezes para fazer uma venda, às vezes para contatar uma pessoa que é interessante para o meu negócio”.

No atual mercado de trabalho, para cada boa vaga que aparece, surgem dúzias de candidatos com boa qualificação. A empresa precisa escolher um. Qual deles? Leva vantagem aquele que tem o melhor networking.


E como se constrói um networking? Leva tempo. Conhecer uma pessoa e já ir entregando o currículo para ela não é networking. É ser inconveniente. Networking não é uma questão de urgência. É uma questão de paciência.

Um networking começa na escola, sendo um bom aluno e ganhando a simpatia dos professores, que são pessoas bem relacionadas. Descubra o dia do aniversário dele, qual é o cantor favorito.. Mande um CD, dê um chocolate, presentei com um bom livro...


Também é importante fazer cursos de curta duração, de um ou dois dias. Principalmente aqueles em que você pode encontrar profissionais da área de recursos humanos. Nesses cursos, os contatos são mais importantes do que o conteúdo. Tanto que o intervalo para o cafezinho, que durava 10 minutos, já dura 45.


Max afirma que ter o curso superior ou técnico, deixa de ser um diferencial a cada dia que passa. Muitas pessoas estão dentro desses cursos. Mas isso não quer dizer que você deva parar de estudar. Pelo contrário, estude muito. Estude sempre. Sem estudo, você sequer passa da portaria da empresa.
Só que aí a porta é muito estreita, não vai passar todo mundo. Provavelmente vai passar aquele que alguém vai botar a mão nas costas e diz "entre, por favor".

Em resumo, um bom currículo, cheio de cursos, ou um passado com muita experiência, levam alguém até a porta da empresa. Networking é conhecer quem tem a chave que abre a porta.
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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Sumário (Normas e Gestão)

SUMÁRIO

CAPÍTULO I – NOÇÕES DE SELEÇÃO DE FUNCIONÁRIOS: PERFIL PROFISSIONAL, QUOCIENTE EMOCIONAL E ENTUSIASMO

1. PREENCHIMENTO DE VAGAS
1.1. PLANEJAMENTO DE PESSOAL
1.2. RECRUTAMENTO DE PESSOAL
1.3. SELEÇÃO.
2. TÉCNICAS DE SELEÇÃO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

CAPÍTULO II – DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
1. TREINAMENTO
1.1 CONCEITO
1.2. MÉTODOS DE TREINAMENTO
2. DESENVOLVIMENTO
3. COMPETÊNCIA
4. COMPETÊNCIA COMPORTAMENTAL
4.1. RELAÇÃO INTERPESSOAL
4.2. COMUNICAÇÃ E PERCEPÇÃO
4.3. TRABALHO EM EQUIPE
4.4. LIDERANÇA
4.5. MOTIVAÇÃO
5. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

CAPÍTULO II I– AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIA
1. HISTÓRICO
2. ESCOLAS
3. CONCEITO
4. RESPONSABILIDADE PELA AVALIAÇÃO
5. AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIA
6. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO COM FOCO EM COMPETÊNCIA
7. OBJETIVOS
8. BENEFÍCIOS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

CAPÍTULO IV – ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
2.1. ESTRUTURA INFORMAL
2.2. ESTRUTURA FORMAL
2.3. ORGANOGRAMA
EXERCÍCIOS DE FIXAǺAO

CAPÍTULO V – QUALIDADE E CONTROLE DE QUALIDADE
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2. CONCEITO
3. FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE
4. CONTROLE TOTAL DE QUALIDADE
4.1. CONCEITO
4.2. O QUE CONTROLAR
4.3. FERRAMENTAS DA QUALIDADE
4.4. DESPESAS
4.5. OBJETIVOS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

CAPÍTULO VI - ISO 9000/9001
1. SIGLA ISO
2. SÉRIE ISO
3. NECESSIDADE DE CERTIFICAÇÃO
4. PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
5. BENEFÍCIOS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

CAPÍTULO VII – ÉTICA
1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITO
3. ÉTICA PROFISSIONAL
4. CÓDIGO DE ÉTICA E CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

CAPÍTULO VIII – RESPONSABILIDADE SOCIAL
1. SURGIMENTO
2. CONCEITO
3. INVESTIMENTO ESTRATÉGICO
4. INDICADORES
5. O QUE FAZ UMA EMPRESA ÉTICA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Capítulo I - Noções de Seleção de Funcionários

CAPÍTULO I - NOÇÕES DE SELEÇÃO DE FUNCIONÁRIOS: PERFIL PROFISSIONAL, QUOCIENTE EMOCIONAL E ENTUSIASMO.


1. PREENCHIMENTO DE VAGAS

O preenchimento de vagas é um aspecto muito importante da administração: planejando as necessidades de pessoal, recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento de empregados capacitados, colocando-os em ambientes produtivos e recompensando seu desempenho.

1.1. PLANEJAMENTO DE PESSOAL
Para que uma vaga seja preenchida, um longo caminho é percorrido, começando pelo planejamento de pessoal. Uma organização não pode esperar para encontrar pessoas competentes apenas no momento em que elas sejam necessárias para preencher cargos específicos. Em vez disso as empresas, na maioria das vezes, se esforçam para planejar necessidades futuras e decidir onde buscar a pessoa certa para cobrir suas necessidades. Esta é a forma mais prática e segura de agir. Obviamente, isso exige planejamento de recursos humanos, que inclui todas as atividades necessárias à obtenção dos tipos e números adequados de empregados para atingir os objetivos da organização.
Há duas áreas básicas no planejamento de pessoal.

1.1.1 Determinação das necessidades do cargo
Para determinar as necessidades do cargo deve-se:

a) Determinar os tipos de funções e habilidades necessárias: essa determinação começa pela análise do cargo, passando pela descrição do cargo até as suas especificações.
- Análise do cargo: processo de coleta de informação e determinação dos elementos de cada cargo, através de observação e estudo, além de apresentação dos resultados por escrito. Diante desses dados, a administração prepara a descrição do cargo.
- Descrição do cargo: é um esboço das habilidades, responsabilidade, conhecimento, autoridade, ambiente e inter-relacionamentos envolvidos em cada função.
- Especificações do cargo: as descrições do cargo são escritas como especificações do cargo, tornando-se base para a contratação de novos empregados. São declarações escritas sobre cada cargo e as qualificações exigidas de uma pessoa para desempenhar a função.

b) Determinar as necessidades gerais de pessoal: este é o próximo passo e significa decidir o número de empregados exigidos para desempenhar as funções e a capacidade exigida. Portanto, as necessidades de pessoal devem ser estimadas em termos de especialidades ocupacionais, habilidades, características pessoais e números de empregados necessários.

c) Pesquisar o pessoal atual: desde que se conheça o número de futuros empregados, a administração deve saber quantos empregados já tem e que possam desempenhar essas funções. Isso exige um inventário do pessoal atual que possa exercer essas funções adequadamente. Esse inventário possibilitará a comparação das habilidades dos empregados com as necessidades de pessoal. Portanto, o inventário dará uma visão geral da mão-de-obra atual.

d) Determinar a necessidade de novo pessoal: a diferença entre as necessidades gerais e o inventário atual de empregados é a exigência de pessoal novo, que deve ser recrutado pela empresa.

e) Estabelecer um programa de ação: a administração pode começar um programa de ação para recrutar empregados assim que souber o número de pessoas novas necessárias.

1.1.2. Fontes de oferta de pessoal

Se você quiser comprar um item de vestuário, onde vai procurar? Se for a várias lojas que vendem esse item, a sua escolha será melhor e suas chances de conseguir o vestuário exato serão maiores. Mas, se houver apenas uma loja com uma linha limitada daquele item, a seleção disponível será provavelmente muito pequena.
O mesmo acontece com as fontes das quais podemos recrutar pessoal. Em geral quanto maior o número de fontes de oferta, maiores são as chances de encontrar uma pessoa com a qualificação necessária.
As fontes podem ser:
a) Internas: a fonte interna é a própria organização. Aqui se procura recrutar pessoas dentro da empresa. Muitos preferem utilizar a fonte interna porque isso ajuda a motivar o pessoal. Encoraja o empregado. Há três métodos de se obter empregados internamente.

- Desenvolvimento: o empregado atualmente no cargo é treinado ou desenvolvido para desempenhar melhor a função, ou fazê-lo e forma diferente, de acordo com a situação. Por exemplo: uma empresa mudou da contabilidade manual para o uso do computador. É possível treinar o contabilista atual para usar o computador, em vez de contratar alguém de fora.
- Transferência: é a mudança do empregado de um cargo para outro, onde ele será melhor aproveitado.
- Promoção: os cargos podem ser preenchidos por promoção de um nível mais baixo para um mais alto. Isso geralmente implica um salário maior, um novo título e maiores deveres e responsabilidades.

b) Externas: a fonte externa é muita utilizada quando surge um desenvolvimento tecnológico e o pessoal atual não pode ser treinado. Ou quando não existe na empresa alguém com especialização ou habilidade para o cargo. Ou devido à concorrência é necessário contratar um novo gestor, publicitário, etc. São fontes externas:

- Antigos funcionários, mas com boas referências;
- Firmas concorrentes;
- Agencias de emprego;
- Escolas e universidades, etc

1.2. RECRUTAMENTO DE PESSOAL
O recrutamento se refere a procura de um grupo de empregados em potencial dos quais você escolhe os que for preciso para satisfazer as necessidades da empresa. Portanto o recrutamento envolve e atração do número certo de pessoas com a capacidade de desempenhar tarefas. Tem o objetivo de atrair com seletividade o maior número de candidatos que possuam os requisitos mínimos do cargo a ser preenchido. Os métodos usados para o recrutamento de pessoal variam de acordo com os empregadores, mas existem os métodos mais comuns. São eles:

a) Recomendação: é quando os empregados da empresa, a par do cargo a ser preenchido e das suas especificações, recomendam um amigo, conhecido ou parente. Algumas empresas dão gratificação a seus empregados para atrair outros.
b) Propaganda: a forma mais comum de recrutar é pelo uso de anúncios nos jornais. Outras formas de propaganda incluem cartazes, rádio, revistas profissionais, televisão e internet.
c) Escolas e Universidades: os formandos em faculdades constituem para alguns a melhor fonte de pessoal científico, técnico e profissional. Muitas empresas procuram as escolas para o recrutamento.

1.3. SELEÇÃO
A seleção é diferente do recrutamento. Como visto o recrutamento é uma atividade de divulgação, chamada, convidativa e positiva. A seleção é uma atividade de escolha, opção, filtragem, portanto restritiva. Tem o objetivo básico escolher e classificar os candidatos adequados à necessidade do cargo.

- Seleção como um processo de comparação e decisão
A seleção é um processo de comparação entre duas variáveis: de um lado, os requisitos do cargo a ser preenchido e do outro lado o perfil e as características dos candidatos que se apresentam. A primeira variável é fornecida pela descrição do cargo, enquanto a segunda é obtida por meio da aplicação de técnicas de seleção, que visam conhecer o perfil profissional do candidato, seu quociente emocional, entusiasmo, criatividade, etc.
Uma vez feita a comparação entre as características exigidas pelo cargo e as oferecidas pelos candidatos, pode acontecer que vários destes tenham condições aproximadamente equivalentes para ocupar o cargo. É preciso então escolher, decidir, qual candidato será o ocupante do cargo.

2. TÉCNICAS DE SELEÇÃO

a) Entrevista de seleção: é a técnica mais utilizada nas grandes, pequenas e médias empresas. A entrevista é o processo de comunicação entre duas ou mais pessoas que se interagem. De um lado, o entrevistador ou entrevistadores e, de outro, o entrevistado ou entrevistados. Pode ser classificada da seguinte forma:

- Dirigida: é a entrevista estruturada, com roteiro pré-estabelecido e na qual o candidato é solicitado a responder questões padronizadas e previamente elaboradas. Pode ser totalmente padronizada, isto é, as perguntas e respostas são diretas e limitadas (por exemplo, verdadeiro-falso, sim - não, etc) ou pode ser padronizada apenas quanto às perguntas. As perguntas são diretas e previamente elaboradas, mas permitem respostas abertas, livres (é o mais comum).
- Não dirigidas: não especifica as questões, nem as respostas requeridas. São denominadas entrevistas não estruturadas, não diretivas, informais, pois são entrevistas totalmente livres e cuja seqüência e orientação ficam a cargo de cada entrevistador.

OBS: Seleção por Competências: Se antes a habilidade técnica era considerada fator preponderante na contratação de um profissional, hoje os selecionadores procuram algo mais quando entrevistam o candidato e buscam identificar se o entrevistado possui as chamadas competências comportamentais. Para isso, as empresas e as consultorias têm recorrido cada vez mais à adoção da seleção por competências - metodologia que permite a realização do mapeamento do perfil de competências e identifica a presença ou a ausência dessas no repertório comportamental do candidato. A seleção por competências é prática, objetiva e trabalha com base em fatos e evidências, ao invés de se pautar em suposições ou interpretações. A entrevista é estruturada com uma linguagem simples, onde o entrevistado tenha tranqüilidade para se expressar, tentando-se criar um ambiente confiável e transparente. Como hoje a maior causa de demissão nas empresas está relacionada a fatores comportamentais a seleção por competências tem se mostrado um método mais eficiente para evitar problemas dessa natureza.

b) Provas de conhecimento ou capacidade: são instrumentos para avaliar objetivamente os conhecimentos e habilidades adquiridas através do estudo, da prática ou do exercício. Procuram medir o grau de conhecimentos profissionais ou técnicos exigidos pelo cargo ou o grau de capacidade ou habilidade para certas tarefas.

Quanto à maneira como as provas são aplicadas:
- Orais: são as provas aplicadas verbalmente por meio de perguntas e respostas orais.
- Escritas: são as provas aplicadas por meio de respostas e perguntas escritas.
- Realização ou prática: são as provas aplicadas por meio da execução de um trabalho ou tarefa, de maneira uniforme e com tempo determinado, como a prova de datilografia.

Quanto à área de conhecimentos abrangidos:
- Gerais: são as provas que aferem noções de cultura geral ou generalidade de conhecimento. São provas sobre áreas diversificadas, como economia, política, geografia, atualidades, etc.
- Específicas: são as provas que pesquisam os conhecimentos técnicos e específicos diretamente relacionados ao cargo em referência.

c) Teste psicométrico ou psicotécnico: é um conjunto de provas que se aplica às pessoas para apreciar seu desenvolvimento mental, suas aptidões, suas habilidades, etc. Constituem uma medida objetiva de amostra do comportamento das pessoas. Sua função é analisar essas amostras de comportamento humano, examinando-as e comparando-as com padrões baseados e pesquisa científicas. Levam em consideração as diferenças individuais das pessoas que podem ser físicas, intelectuais e de personalidade. São analisadas a compreensão verbal, relações espaciais, memória associativa, raciocínio e rapidez intelectual.

d) Teste de personalidade: serve para analisar os diversos traços de personalidade, sejam eles determinados pelo caráter ou temperamento. São genéricos quando revelam traços gerais da personalidade. São específicos quando pesquisam determinados traços ou aspectos da personalidade, como equilíbrio emocional, frustrações, interesses, etc. Assim como os testes psicométricos exigem necessariamente a participação de um psicólogo.

e) Teste de Simulação ou Dinâmica: geralmente são realizadas em grupo, distribuindo-se tarefas e analisando os resultados. Toda dinâmica tem um finalidade, que só é conhecida por quem a aplica. Pode ser direcionada na busca de criatividade, motivação, relação interpessoal etc.

OBS: Enquanto a entrevista e a prova de conhecimento buscam o perfil profissional, os testes psicométrico e de personalidade pesquisam o quociente emocional do candidato. Já o teste de simulação ou dinâmica pode buscar criatividade ou entusiasmo.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Para que serve a análise do cargo?
2. Qual o objetivo da descrição do cargo?
3. Qual os tipos de fontes de pessoal existentes?
4. Qual a diferença entre seleção e recrutamento?
5. Que técnicas de seleção servem para conhecer o perfil profissional do candidato?
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domingo, 9 de agosto de 2009

Capítulo II - Desenvolvimento de Competências

CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO DE COMPETENCIAS


1. TREINAMENTO

1.1 – CONCEITO

É a obtenção de técnicas e habilidades específicas, detalhadas e rotineiras do trabalho. Você já deve ter percebido, ao observar um time de futebol ou basquete, que uma forma de melhorar o time é melhorar os jogadores individualmente ou o treinador. O mesmo vale para as organizações. Uma organização que deseja prosperar deve ter pessoas que cresçam e se desenvolvam. De fato se os empregadores não gastam em treinamento, pagam o preço em desempenho fraco, desperdício, reclamações, faltas e alta rotatividade de pessoal. Em geram os empregados precisam de níveis mais altos de treinamento e educação para desempenhar cargos com maiores exigências tecnológicas ou que exijam maiores responsabilidades.

1.2 – MÉTODOS DE TREINAMENTO

a) Treinamento no Trabalho (TT): o treinamento no trabalho é muito usado para capacitar novos empregados para trabalhos relativamente simples. Os empregados aprendem fazendo, sob a orientação de um empregado mais experiente ou supervisor. Com conselhos e sugestões, o empregado mais experiente ensina ao “novato” os métodos mais eficazes, mostra todo o procedimento da empresa, quais departamentos estão ligados diretamente ao seu trabalho, etc.
Os métodos mais comuns:
- Treino (coaching) quando os superiores ou colegas guiam e aconselham os novos empregados por uma série de desempenho:
- Progressão planejada, ou transferência dos empregados por uma série de cargos ordenados a níveis cada vez mais altos na estrutura da organização::
- Indicação temporária ou antecipada, quando o subordinado trabalha como administrador por períodos de tempo curtos.
Um aspecto importante de treino é fornecer um mentor: um indivíduo que irá sistematicamente desenvolver e promover a capacidade do subordinado através de ensino, treino e orientação.

b) Treinamento pelo aprendizado: envolve TT e aulas. Para os cargos que exigem período maior de treinamento. Os novos empregados aprendem a tarefa trabalhando como assistentes de pessoal mais experiente e também assistindo aulas para aprender a teoria.
c) Treinamento em local próprio: é usado para treinar grande números de empregados para usar um novo equipamento rapidamente. As áreas de treinamento são réplicas da área real de trabalho, exceto que servem apenas para treinamento. Não há produção real como no TT. Os novos empregados aprendem a realizar o trabalho usando as máquinas que usarão na realidade.

2. DESENVOLVIMENTO
É bem mais amplo que o treinamento. É a melhoria e o crescimento das habilidades, atitudes e traços de personalidade, dentro de um objetivo mais amplo. Atualmente, as organizações vão além do treinamento, buscando o desenvolvimento de competências.

3. COMPETÊNCIA
A competência tem sido usada como parâmetro para as empresas definirem e avaliarem a capacidade de seus funcionários na obtenção de resultado.
É a capacidade de transformar conhecimentos e habilidades em entrega. É a transformação de conhecimentos, aptidões, virtudes em resultados práticos.
Uma definição correta está relacionada à transformação de dados em informações e estas, uma vez aplicadas na obtenção de resultados nos levam a adquirir o que chamamos de conhecimento. Em termos comparativos, seria algo como saber da existência da farinha de trigo, ovos, fermento, açúcar, leite e manteiga (dados) que, quando combinados por meio de uma receita (informação), nos levam a produzir um bolo. Assim, após praticarmos um pouco, passamos a ter conhecimento de como fazer o bolo. Podemos, então, afirmar que:

CONHECIMENTO = INORMAÇÃO + PRÁTICA

Mas será que saberemos fazer um bolo sempre bem, sem estar solado ou queimado, muito doce ou salgado, muito molhado, ou seco?
O que será que leva pessoas com os mesmos conhecimentos a produzirem resultados tão diferentes? Por que as pessoas não têm a mesma competência?
Aqui entra uma outra variável importante: a habilidade. A habilidade de adquirir dados. A habilidade de transformá-los em informação. A habilidade de transformar informação em conhecimento. A habilidade de desenvolver competência para fazer bolos. Assim, podemos afirmar que, para desenvolver determinada competência precisamos ter uma habilidade específica.
E como surgem e como se desenvolvem estas habilidades?
Possivelmente, existem opiniões contraditórias, mas a maioria das pesquisas indica que nascemos com elas e que nossas condições histórico-sociais permitem seu desenvolvimento. Seja do ponto de vista educacional, material ou, principalmente, motivacional. Estamos sempre inseridos num processo que irá permitir o desenvolvimento de determinada habilidade.
Além da habilidade também considera-se outra variável: a atitude. É preciso ter a vontade, entusiasmo, o ânimo de querer fazer aquilo que se tem conhecimento.
Sendo assim:

COMPETÊNCIA = CONHECIMENTO + COMPORTAMENTO (HABILIDADE E ATITUDE)

Conhecimento – é a dimensão do saber. Corresponde a uma série de informações assimiladas e estruturadas pelo indivíduo, que lhe permite organizar a realidade.
Habilidade – é o saber-fazer. É fazer uso produtivo do conhecimento adquirido, utilizando uma ação com vista ao alcance de um propósito específico.
Atitude – é a dimensão do querer-saber-fazer, que diz respeito aos aspectos sociais e afetivos relacionados ao trabalho. É o comportamento que temos diante de situações do nosso cotidiano e das tarefas que desenvolvemos no nosso dia-a-dia.
Assim, competência é um agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) correlacionadas, que afeta parte considerável da atividade de alguém e que se relaciona com seu desempenho. Pode ser medido segundo padrões preestabelecidos e ser melhorado por meio de treinamento e desenvolvimento.

4. COMPETÊNCIA COMPORTAMENTAL
Todos nós possuímos uma coisa chamada "base condicionada de comportamento", ou seja, todos nós temos uma base comportamental que foi adquirida ao longo do tempo, e que nos condiciona a agir repetidamente de algumas maneiras. Isso nos leva, na maioria das vezes, a não perceber que estamos praticando algumas atitudes. Acabamos por fazer coisas de forma mecânica. Algo assim como você dizer para alguém: "Por que você só fala gritando com as pessoas?". E esse alguém responde (aos gritos): "Eu? Tá louco? Eu, gritando com as pessoas?".
Isso é um exemplo de base condicionada de comportamento. Aquela atitude já se tornou mecânica, a pessoa faz e já nem percebe mais. E se não percebe mais, não sabe se isso está sendo positivo ou negativo para ela.
Hoje, muitos profissionais e organizações estão investindo no aprimoramento do Desenvolvimento Comportamental através de trabalhos especializados. Seminários comportamentais estão sendo amplamente procurados no intuito de formar cada vez mais profissionais capacitados a buscar um melhor auto - conhecimento de suas atitudes e comportamentos. Não são seminários de auto-ajuda, e sim de métodos que fazem, através de vivências, o profissional enxergar mais claramente a necessidade de produzir mudanças em seu dia-a-dia, se ele assim o desejar.
Obviamente a técnica é importante e não pode ser desmerecida. Só que a técnica normalmente é igual para todos, o que faz a diferença é o que você faz com essa técnica. Se não fosse assim, todos sairiam das faculdades e universidades excelentes profissionais. E todos teriam muito sucesso. Mas não é bem assim.
Temos hoje uma grande variação na qualidade dos profissionais e essa variação não acontece, na maioria das vezes, por causa das habilidades técnicas. Acontece por causa da maneira como esses profissionais comportam-se em seu ambiente de trabalho.

4.1. RELAÇÃO INTERPESSOAL
Mais do que nunca a relação interpessoal invadiu e se fincou no mercado de trabalho, tornando um dos maiores motivadores de demissões e de não contratações. Manter um bom relacionamento dentro da empresa não é uma apenas uma questão de boa educação ou de obediência a códigos de conduta ou de ética emanados da sociedade ou da própria empresa, mas uma questão de profissionalismo.

A importância da relação interpessoal surgiu com o processo de mudança ocorrido nas empresas no início da década de 1990. As empresas passaram por um processo de transformação, qual seja, o enxugamento de toda a estrutura organizacional (redução dos níveis hierárquicos) e mudanças organizacionais auxiliadas por inovações tecnológicas.

Esse processo demandava uma quantidade menor de mão-de-obra o que ocasionou o fechamento de centenas de postos de trabalho. Ficou no passado o simples aproveitamento da força física do trabalhador. Este passou a ser enxergado como um ser complexo, com necessidades sociais, econômicas e com potencial intelectual a ser explorado.
Esse fator aliado à redução da mão-de-obra, fez com que os trabalhadores que permaneceram nas empresas e aqueles que disputam uma vaga no mercado fossem obrigados a mudar o seu perfil profissional. Exige-se dos profissionais variedade de habilidades (flexibilidade), soluções criativas, iniciativa, alto grau de engajamento na empresa e capacidade para tomar conhecimento de todo processo produtivo. Portanto, o profissional deve ser capaz de realizar inúmeras atividades, bem como intervir no processo e no ambiente de trabalho. Deve saber se comunicar, desenvolver o relacionamento interpessoal e trabalhar em equipe. O mercado de trabalho exige profissionais capacitados, atualizados, com qualificação, mas que não sejam específicos e sim ágeis e flexíveis.

4.2. COMUNICAÇÃO E PERCEPÇÃO

É evidente que a comunicação é um fator imprescindível e cada vez mais valorizado no ambiente profissional. Para que as decisões organizacionais sejam tomadas com rapidez e qualidade, é importante que as organizações disponham de um sistema de comunicação eficiente, que permita a rápida circulação da informação e do conhecimento. Para isso é necessário o suporte da tecnologia e, principalmente, da relação interpessoal dos funcionários. É muito importante saber se comunicar, fazer-se entender durante a comunicação transmitindo as informações de forma clara, objetiva e evitando que o interlocutor interprete de forma errada aquilo que você comunicou. Um bom profissional sabe o que comunicar e como comunicar. Então vamos aprender mais sobre comunicação.
Dado, informação e conhecimento são elementos fundamentais para a comunicação. Mas seus significados não são tão evidentes.
Os dados não são elementos brutos, sem significado. Eles constituem a matéria-prima da informação. Dados sem qualidade levam as informações da mesma natureza.
As informações são dados com significado. São dados dotados de relevância e propósito. São dados processados e contextualizados. Uma vez que os dados não organizados e contextualizados, eles ganham um propósito e se tornam uma informação, que por sua vez, é a matéria-prima para se obter conhecimento.
O conhecimento é a informação dotada de valor. Esse valor é dado pelo próprio indivíduo e depende dos seus conhecimentos anteriores. Assim, adquirimos conhecimento por meio do uso das informações nas nossas ações. Como já vimos, adquirimos conhecimento com a prática. Isso quer dizer que temos conhecimento sobre algo quando usamos, praticamos as informações que recebemos (como já foi bem explicado no item 2.2). Dessa forma o conhecimento não pode ser desvinculado do indivíduo; ele está estritamente relacionado com a percepção do indivíduo, que codifica, decodifica, distorce e usa a informação de acordo com suas características pessoais.
É por isso que as distorções são tão comuns na comunicação. Para amenizar essas distorções e diminuir os problemas no processo de comunicação, devemos ter consciência que:

• Existem diferenças entre o queremos dizer e o que dizemos; entre o que dizemos e o que os outros ouvem; entre o que ouvem e o que entendem; entre o que entendem e o que lembram; entre o que lembram e o que transmitem.
• Existem informações que os indivíduos não percebem; informações que percebem e não ligam; informações que percebem e não entendem; que entendem e não usam.
• Nosso estado de espírito e humor podem afetar a maneira como lidamos com a informação.
• A nossa relação pessoal com o interlocutor influencia na comunicação.
Agora que você sabe o que pode atrapalhar a comunicação, quando for comunicar algo a alguém, tente perceber se o interlocutor está prestando atenção e se ele está “aberto” para receber a informação. Seja bem claro e objetivo. Mesmo que não goste da pessoa com quem irá falar, seja profissional! No ambiente de trabalho, não deve haver espaço para picuinhas e nariz torcido. Respire fundo e transmita a informação da melhor forma possível.
Se o interlocutor for um amigo ou colega com o qual você tem um ótimo relacionamento, os cuidados são os mesmos, pois o excesso de intimidade também pode atrapalhar.
Para melhorar a forma como nos comunicamos e aprender mais informações do contexto em que estamos inseridos, temos que ampliar as nossas habilidades perceptivas, porque o nosso modo de viver nos induz a um estreitamento perceptivo e uma visão restrita do mundo. Diferentes pessoas diante de um mesmo fato tendem a interpretá-lo de acordo com seus modelos mentais, percebendo o mesmo fato de formas diferentes.
Para melhorar a qualidade da comunicação, o ser humano precisa desenvolver as habilidades de se expressar e de ouvir. A ação comunicativa realmente ocorre quando as pessoas, livres de auto defesas, ouvem e respeitam outros pontos de vista. Quando você estiver do outro lado, saiba escutar. Preste atenção na informação que está lhe sendo passada e quando não entendê-la peça ao comunicador que repita. Se você acha que poderá esquecer, anote.
Diante de tudo isso, podemos dizer que a melhor comunicação é aquela que atinge seus objetivos. Podemos dizer que é boa a comunicação daquele que consegue expor e aprovar um projeto, que participa de uma dinâmica de grupo ou de uma entrevista e conquista o cargo pretendido, que defende um trabalho acadêmico e sai vitorioso diante da banca julgadora, que participa de uma campanha eleitoral e se elege. Não adiantaria nada achar que falou bem se a pessoa saiu derrotada de uma empreitada. Comunicação, portanto, não é apenas estética, mas sim, e principalmente, resultado.
Não esqueça: falar bem e de maneira clara, deixou de ser um talento pessoal e passou a ser uma necessidade fundamental a todos os funcionários que desejam continuar na corrida corporativa. Independente da posição que se ocupe nos dias de hoje, falar de maneira clara é de suma importância.
Talvez no passado, era concebível a idéia de que apenas os profissionais do departamento comercial ou atendimento tinham a obrigação de falar bem. Porém a modernidade nos mostra que o profissional de qualquer área de uma empresa necessita observar regras básicas da oratória. É fato que alguns possuem uma aptidão maior para esta área, porém falar bem é importante para qualquer um. Então leia mais, faça cursos, aprenda a se expressar.

4.3. TRABALHO EM EQUIPE

Primeiramente, é necessário fazer uma diferenciação entre o grupo e a equipe. Grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns que se reúnem por afinidades. Ex: Grupo de amigos.
Equipe é um conjunto de pessoas com objetivos comuns atuando no cumprimento de metas específicas. A formação de uma equipe deve considerar as competências individuais necessárias para o desenvolvimento das atividades e atendimento das metas.
Para o sucesso do trabalho em equipe é preciso:

• Definir claramente os valores da empresa, as metas e os objetivos da equipe. Todos têm que saber qual o objetivo do trabalho, para que o esforço seja feito na mesma direção. A comunicação clara é fundamental para alcançar esse objetivo.

• Respeitar a individualidade e estimular a diversidade da equipe. As equipes são formadas por pessoas, que têm histórias de vida, conhecimentos e experiências diferentes. É papel do líder aceitar e estimular as diferenças. Aliás os próprios membros da equipe devem estimular uns aos outros. No time de futebol, por exemplo, cada jogador tem um talento que o difere dos demais. Assim deve ser a equipe do trabalho.

• Estabelecer papéis. Se os integrantes da equipe não sabem qual a função a desempenhar, não poderão atingir o objetivo comum. Algumas vezes é necessário treinar as pessoas; é papel do líder identificar se existe ou não a necessidade de treinamento.

• Motivar e reconhecer talentos. Com o tempo, é natural que a equipe perca o entusiasmo. É preciso evitar que uns poucos trabalhem e todos os outros cruzem os braços. É fundamental saber o que cada membro está fazendo de valor reconhecer a performance. Prêmios são sempre bons estimulantes quando o entusiasmo diminui.

• Aprender a lidar com conflitos. No trabalho em equipe,ou até mesmo em um grupo, é inevitável que haja choque de opiniões, personalidades e estilos. O desafio e saber valorizar a diferença e fazer do conflito em momento de aprendizagem e superação.

• Avaliar e monitorar. O monitoramento do trabalho e dos resultados é fundamental para que cada integrante saiba como está o seu desempenho, em que e como pode melhorar.

4.4 LIDERANÇA
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados para que estes contribuam da melhor forma com os objetivos do grupo ou da organização.
É por isso que o líder é fundamental para as empresas. Esse é um tema importante para os gestores devido ao papel fundamental que os líderes representam na eficácia do grupo e da organização.
Mas liderar não é uma tarefa simples. Pelo contrário. Ao contrário do que existia no passado (líder autocrata, que apenas mandava e era obedecido por todos), hoje o papel do líder é muito maior e mais importante. Liderança exige paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso.

Observe que apesar de a liderança ser importante para a gerência e estreitamente relacionada a ela, liderança e gerência não são iguais. Planejamento, orçamento, controle, manutenção da ordem, desenvolvimento de estratégias e outras atividades fazem parte do gerenciamento. Gerência é o que fazemos. Liderança é quem somos.

Uma pessoa pode ser um gerente eficaz, um bom planejador e um gestor justo e organizado e, mesmo assim, não ter as capacidades motivacionais de um líder. Ou simplesmente pode ocorrer o contrário. Uma pessoa pode ser um gerente ineficaz, porém, em contrapartida, ter as habilidades necessárias para um bom líder.

Importante lembrar que, muitas vezes, o grande líder de uma empresa, estabelecimento ou setor, não tem cargo de chefia, ou seja, ela não é chefe, gerente, diretor etc. Ele é um dos funcionários. Chamamos isso de liderança informal. A liderança informal surge por várias causas: idade, antiguidade, competência técnica, carisma, personalidade agradável e comunicativa, etc. As pessoas adotam o indivíduo como líder, independente do cargo que ele ocupa, ou seja, mesmo que ele não esteja locado em cargo hierarquicamente superior.

Então o que é preciso para ser um bom líder?

Lembra-se do CHA? Basicamente, esse conjunto de fatores define a vida profissional e pessoal de qualquer indivíduo, pois é a soma deles que vai definir a trajetória profissional, não só em uma empresa, mas em toda a vida da pessoa.

O primeiro fator - CONHECIMENTO - não define uma liderança, pois existem líderes com grande conhecimento e deficientes em habilidades ou atitudes. Mas, o conhecimento é um fator importante e que não pode ser deixado de lado, pois é um dos pilares da liderança.

O fator seguinte - HABILIDADE - pode ser definido como a capacidade de fazer algo, destreza. Mesmo que não nasçamos com determinada habilidade, podemos aprendê-la, desenvolvê-la.

Em relação ao terceiro fator - ATITUDE - podemos entendê-lo como o posicionamento do indivíduo em relação às diversas situações que vivemos no dia-a-dia. Podemos ter uma atitude arrogante em relação a determinadas pessoas (ou uma atitude acolhedora), em outros assuntos podemos ter uma atitude positiva - a pessoa que enxerga o copo sempre meio cheio. Iniciativa, pró-atividade e outros são exemplos de atitudes que fazem a diferença quanto avaliamos funcionários ou procuramos alguém para determinado cargo. Vejamos um por um:

O pilar do CONHECIMENTO é o nível de confiança que a equipe tem pelo líder. Ele precisa se atentar à sua área de atuação, sua empresa, à situação de seus colaboradores e possuir uma boa cultura geral. Ser um ponto de referência para o seu grupo é a principal base desse pilar.
Quanto às HABILIDADES, algumas são imprescindíveis. Antes de qualquer coisa, o líder tem de gostar de pessoas. Dessa forma, torna-se muito mais fácil lidar com elas e administrar conflitos, permitindo que o clima organizacional seja ideal para o serviço. A segunda habilidade é a de influenciar as pessoas. Sempre houve grandes líderes, alguns com muito conhecimento e outros nem tanto. Mas todos tinham a habilidade de influenciar as pessoas - positiva ou negativamente - sabiam inspirar um ideal, um objetivo, que todos compartilhavam e seguiam o líder em sua empreitada. O líder também precisa se apoiar em um pilar emocional, que se desdobra no grau de respeito que a equipe tem por ele. Saber se relacionar com os colaboradores com respeito e educação, saber escutar e delegar, ter empatia, preocupar-se com a evolução e os direitos da equipe são características emocionais fundamentais ao líder.

Então, quem pode ser líder? Se eu não tiver essas habilidades, não poderei ser um líder?
Pode-se dizer que a capacidade de liderar é um atributo de alguns que nascem com características de liderança e têm mais facilidade em aprimorar esse talento. Mas o líder pode ser formado. Uma pessoa pode aprender a ser um líder, bastando vontade, esforço e dedicação. A liderança é uma habilidade e, como qualquer outra, pode ser trabalhada e melhorada. Existem pessoas que possuem um dom para liderar, outras levam jeito e algumas não levam jeito algum.
Em cada uma dessas situações, serão necessários disciplina, treinamento e persistência para ser um bom líder.
Vejamos então alguns elementos (ATITUDES) para fazer uma liderança eficaz.
- Não têm subordinados. Tem seguidores.
- Tem planos definidos. O líder sempre tem objetivos claros e definidos e planejou a realização de seus objetivos. Ele planeja o trabalho e depois trabalha o seu plano coma participação de seus colaboradores.
- Faz com que as pessoas sob seu comando gostem de executar as tarefas que ele quer.
- Consegue que as pessoas queiram participar e se sintam realizadas com isso. As pessoas devem acreditar que os interesses do líder são os mesmos que os seus.
- Tem empatia. O líder de sucesso deve possuir a capacidade de se colocar no lugar do seu pessoal, de ver o mundo pelo lado de outras pessoas. Não precisa concordar com uma outra visão, mas deve ser capaz de entender como as pessoas se sentem e respeitar e compreender seus pontos de vista.
- Auto-motivação. Deve conseguir se motivar para ser capaz de motivar os outros à sua volta. Deve manter a equipe entusiasmada.
- Transmite segurança e confiança. Tem conhecimento e domínio dos detalhes.
- Transmite senso de justiça. Toma decisões justas e não privilegia alguns. Todas as suas decisões e atitudes são transparentes.
- Não precisa ser infalível, mas precisa ter mais acertos que erros. Deve considerar a possibilidade de sua decisão se revelar errada e, portanto, fazer todas as considerações possíveis antes de tomar uma decisão. Mas mesmo que erre, não deve se preocupar. O líder deve saber reconhecer seu erro e com isso ganhar o respeito dos seus seguidores.
- Dá exemplo. Chega e sai no horário. Numa campanha de cortes não promove festas ou troca de carro.
- Sabe a importância de delegar tarefas.
- Não comanda pelo medo. .
Chefe ou Líder?
Os principais estudiosos de Liderança começam a identificar nítidas diferenças entre um Chefe e um Líder. Parece oportuno, traçarmos um paralelo entre estas duas posições.
Chefiar é fazer com que as pessoas façam o que é "preciso"
Liderar é fazer com que as pessoas queiram fazer o que é preciso.

Os Chefes empurram, Os líderes puxam
Os Chefes comandam, Os líderes comunicam
Os Chefes são mestres, Os líderes são maestros
Os Chefes são comandantes, Os líderes são treinadores
Os Chefes são os donos da voz mais alta, Os líderes dos ouvidos mais acurados
O Chefe administra, O líder inova
O Chefe é um cópia, O líder é original
O Chefe mantém, O líder desenvolve
O Chefe focaliza os sistemas e a estrutura, O líder inspira confiança
O Chefe pergunta "como" e "quando", O líder pergunta "o quê" e "por quê?"
O Chefe convive melhor no "status-quo", O líder desafia, muda
O Chefe é um bom soldado, O líder é ele mesmo
O Chefe obtém resultados através - ou apesar - das pessoas, O líder desenvolve pessoas e grupo
O Chefe quer segurança e estabilidade, O líder quer desafios
Os Chefes são obedientes, Os líderes contestadores
Os Chefes são fazedores, Os líderes criativos.


4.5. MOTIVAÇÃO

É o conjunto de fatores psicológicos, intelectuais ou afetivos que agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo. Algumas pessoas nunca perdem o interesse e o entusiasmo pelo que fazem. Estão sempre estipulando objetivos pessoais e/ou profissionais e buscam concretiza-los. Não desanimam frente aos obstáculos que aparecem, pois a conquista do bem ou cargo almejado é fundamental.

Porém, existem pessoas que não conseguem manter a motivação, desistem quando surge o primeiro problema, pois não se sentem capazes ou pensam que o objetivo traçado não tem tanta importância. Alguns se contentam com o que são, com aquilo que têm e não vêem motivos para trabalhar mais, aprender coisas novas, iniciar um curso, por exemplo.

A empresa precisa estimular os seus funcionários, pois o desempenho deles afeta a qualidade do serviço, a produtividade e o bom andamento dos negócios. Daí a importância do líder, que estando tão perto do grupo pode perceber a falta de entusiasmo e buscar maneiras de revigorar e equipe ou o membro do grupo.

A motivação pode ser feita das mais diversas formas, por isso é preciso conhecer o indivíduo, suas habilidades e qualidades. É importante detectar o que causou o desentusiasmo para tentar solucionar a questão. A motivação pode vir por palavras de incentivo, bônus e prêmios para cada meta atingida ou tarefa realizada, reconhecimento perante todos os funcionários da empresa (funcionários do mês) etc.

Muitas organizações usam a participação nos lucros como incentivo. O funcionário se emprenha na perspectiva que seu trabalho lhe renderá frutos.

Porém, uma centena de indivíduos apenas motivados não move montanhas. Centenas de pessoas organizadas, com planos, conhecimentos técnicos e funções definidas, equipadas com tratores, explosivos, enxadas, picaretas, pás e tempo necessário darão conta do recado, mesmo que muitos, ao acordar, prefiram estar se bronzeando na praia a remover montanhas. Sem competência, recursos, produtos, método, estratégias consistentes e trabalho intenso, os resultados não surgem, e sem eles não há sucesso e nem grande motivo para nos sentirmos motivados.

5. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
O desenvolvimento de competências tem como objetivo melhorar o indivíduo. Não é apenas uma melhora do empregado. O objetivo é que o indivíduo aprenda a conhecer, a fazer, a ser, a viver com os outros. Vai muito além da informação, do treinamento, ou do mero desenvolvimento de um conhecimento intelectual, pois abrange toda a informação humana e social de uma pessoa. Desenvolver competências é desenvolver amplamente o CHA – comportamento, habilidades e atitudes.

Visa a melhoria do profissional como um todo, desde seus conhecimento teóricos e técnicos, até suas habilidades, auto – estima, ética, comportamento e relação interpessoal.

O desenvolvimento de competências é inerente à gestão por competência e esta não está somente preocupada com o conhecimento técnico, mas sim com o comportamento das pessoas dentro das organizações que, na sua maioria, gera sérios conflitos impedindo uma relação saudável, comprometida e integrada. Esses conflitos refletem negativamente na qualidade e na produtividade dos serviços ou produtos oferecidos.
Segundo Chiavenato, "gestão por competências é um programa sistematizado e desenvolvido no sentido de definir perfis profissionais que proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio, identificando os pontos de excelência e os pontos de carência, suprindo lacunas e agregando conhecimento, tendo por base certos critérios objetivamente mensuráveis”.
EXERCÍOS DE FIXAÇÃO
1. Qual a diferença entre treinamento e desenvolvimento?
2. O que é COMPETÊNCIA?
3. O que é competência comportamental?
4. Quais os três elementos fundamentais da comunicação?
5. Qual a diferença entre grupo e equipe?
6. Trace um paralelo entre gerência e liderança.
7. Qual o objetivo do desenvolvimento de competências?
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